Os municípios paraenses são destaque com 15 aparições entre os 100 piores IFDMs.O município de Placas, região da transamazônica, administrado por Negao Brandão (PSDB) , que apresenta o pior índice do Estado e a terceira pior marca do País: 0,3568

O estudo revela que o Estado tem dificuldade em avançar. Entre 2000 e 2007, a evolução do desenvolvimento do Estado foi de apenas 18,3%. A baixa evolução, contrária a movimentação das unidades federativas vizinhas e do Nordeste, levou o Estado a deixar a 7ª pior classificação no ranking de desenvolvimento para ocupar o 5º inglório lugar. Só vivem em condições mais difíceis que os paraenses, as populações de Alagoas, Amapá, Maranhão e Piauí.
A federação fluminense chegou a essa definição por meio do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), indicador formado pelas estatísticas de saúde, de educação e de geração de emprego e renda. A classificação é em uma escala que varia de 0 a 1. No patamar mais baixo, encontram-se os que atingem nota até 0,4; no nível regular, aqueles que alcançam de 0,4001 a 0,6. As cidades que obtêm de 0,6001 a 0,8 ficam na categoria moderada e as que chegam a pelo menos 0,8001 são consideradas de alto envolvimento.
Ranking: Estado do Pará, o nível de desenvolvimento é avaliado como regular, com IFDM médio de 0,5974. Em relação ao ano anterior, houve uma evolução de 1,3%. De 2006 para 2007, 95 cidades do Estado apresentaram variações positivas, apesar de baixas, e 47 apresentaram queda. Nenhum município apareceu no nível de alto desenvolvimento e a melhor nota foi a de Parauapebas, com 0,7825. Na classificação geral, a melhor cidade do Pará, não figurou nem entre as trezentas primeiras do ranking cional.
Parauapebas está na posição 311º, enquanto a segunda melhor, Belém (0,7575), é, apenas, a 486º. Já na outra ponta da tabela, os municípios paraenses são destaque com 15 aparições entre os 100 piores IFDMs. É o caso da cidade de Placas, que apresenta o pior índice do Estado e a terceira pior marca do País: 0,3568. Com índices inferiores, só aparecem o município maranhense de Marajá do Sena e o baiano de Lamarão, com médias 0,3394 e 0,3528, respectivamente. Melgaço é o segundo pior IFDM do Estado e o sétimo do País, com 0,3700.
Em Bagre foi registrado o pior ensino do Estado, com índice de 0,3337. Na sequência surgem Nova Esperança do Piriá (0,3561), Curralinho (0,3826) e Aveiro (0,3976). Em compensação, a avaliação mais positiva na educação paraense está no município de Mãe do Rio, com IFDM 0,6962.
Em seguida, como a segunda melhor está Parauapebas (0,6941) e, em terceiro, aparece Altamira (0,6887).