terça-feira, 2 de junho de 2015

Charlie Charlie, o jogo diabólico que virou febre

Brincadeira sugere conversa com espírito. Entretanto, nova "moda" preocupa onde em Uruará Alunos já foram Vitimas.
Gestores, professores, pais e comunidades escolares de Uruará precisam ficar atentos pois, manifestações demoníacas invocadas através de uma "brincadeira”, conhecida como “brincadeira da caneta” que se espalhou nas redes sociais e virou febre entre jovens e adolescentes, estar acontecendo dentro das nossas escolas.
“Charlie, Charlie... Você está aqui?”. Essa inofensiva pergunta tem tirado o sono de muitas crianças e adolescentes. Ela dá início ao Desafio Charlie Charlie (Charlie Charlie Challenge, em inglês), basicamente uma reedição de um jogo macabro para invocar espíritos, nos moldes das antigas brincadeiras do copo, do compasso, da caneta e do tabuleiro de Ouija. Dessa vez, os participantes usam dois lápis sobrepostos e uma folha de papel, na qual escrevem as palavras “sim” e “não”. Os lápis, em formato de cruz, indicam as respostas do além, supostamente dadas pelo tal espírito Charlie. 

A origem

Há muitas teorias sobre a origem do Desafio Charlie Charlie. Alguns dizem que Charlie era um garoto mexicano que morreu de uma maneira terrível, tornando-se um espírito maligno. Outros, que trata-se de um assistente do demônio. Mas o jornal BBC News, que investigou o surgimento da lenda, afirma que não há menção a nenhum Charlie no folclore mexicano. Há quem diga que tudo começou com um vídeo norte-americano intitulado Jogando Charly Charlie, datado de 2008, que era bem diferente do jogo atual. 
E nesta semana, mais uma notícia veio à tona. Agora, dizem que trata-se de uma estratégia de marketing para o lançamento do filme de terror A Forca, que chega em 20 de agosto no Brasil. Independentemente desses rumores, jornais britânicos que investigaram a questão sugerem uma explicação plausível para o movimento do lápis: gravidade, o equilíbrio entre eles e correntes de ar.