quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Envolvido na morte do comandante Raimundo Torres de Vitória do Xingu é preso no hospital municipal de Uruará

Por Joabe Reis
O nacional Osnar Ferreira Guedes foi preso pela polícia ao dar entrada no hospital municipal de Uruará. Ele é réu condenado por envolvimento no homicídio do comandante Torres ocorrido em 2009. O investigador de polícia civil, Sílvio Alex, que investigava o caso e já havia realizado a prisão de outro participante do crime, o Neto, vinha investigando sobre o paradeiro de Osnar, segundo o policial “o preso de justiça vivia no travessão 185 sul na beira do Rio Iriri a 100 km da cidade em seu esconderijo desde a ocorrência do crime. Ele também é acusado da morte de um enfermeiro na cidade de Senador José Porfírio”. Um problema de saúde obrigou o acusado a procurar atendimento médico e quando ele deu entrada no hospital municipal no início da semana com um tomor na perna foi identificado pela polícia como o procurado pela justiça pelo envolvimento no crime. O investigador Sílvio Alex acompanhado do investigador Conde e dos policiais militares sob o comando do major Josiel Rocha fizeram a prisão do réu condenado na manhã desta quinta-feira, 20. O prisioneiro permanecerá num dos quartos do hospital municipal acompanhado de um policial, mas deverá ser transferido ainda esta semana para o sistema prisional estadual de Altamira onde cumprirá a pena pela participação no homicídio. Sem querer falar com a nossa reportagem o acusado disse apenas não ter cometido o crime. O comandante e proprietário do barco Comandante Raimundo Torres, foi morto com um tiro no peito e outro na perna, na noite do dia 3 de dezembro de 2009, durante assalto praticado por um bando de piratas do rio. O barco fazia o trajeto Almerim-Vitória do Xingu, a viagem seguia normalmente quando por volta da meia noite em frente à localidade Tacânaquara, a meia hora de Senador José Porfírio, quatro voadeiras emparelharam com a embarcação e seus ocupantes pediram que a velocidade fosse diminuída, no que foram atendidos pelo comandante. Foi então que os homens se apresentaram como policiais e disseram que estavam realizando uma fiscalização em barcos que passavam pelo local a procura de dois traficantes foragidos. Mas, para surpresa de todos, os bandidos portando facões cortavam punhos de rede deixando que as pessoas caíssem no chão. Vários passageiros foram agredidos a socos e ponta-pés. Quando então assassinaram o comandante. O acusado de efetuar os disparos foi preso na manhã de sábado do dia 18 de Setembro de 2010, que se apresentava com dois nomes, Neto do Rosário Gil ou Giorlando do Rosário Santos. Além do comandante Torres ele teria também assassinado um tripulante por nome de Edilso. A prisão de Neto também aconteceu em Uruará prisão também realizada pelo investigador Silvio Alex com o apoio da polícia militar.