sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Polícia - Marido obriga esposa a transar com cachorro

Santarém - A Polícia Civil continua investigando o mais asqueroso caso de abuso sexual já registrado em Santarém. O fato, segundo a delegada da Mulher, Márcia Rabelo, ocorreu no bairro da Nova República, onde um homem, cujo nome não pode ser revelado, está sendo acusado de obrigar sua esposa a transar com animais, entre eles, um cachorro. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pelo Fórum de Justiça de Santarém.
Em entrevista ao DIÁRIO, a delegada Márcia Rabelo relatou que a vítima procurou a Delegacia da Mulher dois dias depois de ter sido espancada pelo marido e depois de muita conversa confessou o motivo da violência. Aos prantos ela informou que era obrigada a manter relação sexual com um cachorro e que o acusado já teria um cavalo no quintal de sua residência para também ser usado no abuso.
Por medo do que viesse a acontecer a vítima procurou a Delegacia da Mulher, onde o caso foi registrado como lesão corporal. A autoridade policial também solicitou diversos tipos de exames à paciente, inclusive de Aids. “Essa senhora já se encontra em segurança, juntamente com seus filhos, já o acusado, como não foi flagrante está respondendo em liberdade”, contou a delegada.
De acordo com a autoridade policial, a agressão foi comunicada ao MPE e se houver necessidade a vítima será encaminhada a um especialista para que seja avaliado o abalo psicológico. A delegada lembra que na feitura do procedimento policial, a vítima não quis e nem precisou de atendimento psicológico, porém, cabe ao MPE ou ao Fórum de Justiça a decisão de encaminhar a mulher para atendimento com uma equipe especializada. O objetivo dessa medida é avaliar o sofrimento da vítima e dependendo do resultado, colocar o marido na condição de autor da violência física e psicológica.
“O marido da vítima ainda pode ir para a Penitenciária, depende só do MPE denunciar e o Juiz decretar a prisão do acusado”, destacou Márcia Rabelo, enfatizando que o fato foi relatado pela vítima, mas negado pelo acusado, o que ficou sem comprovação efetiva. “Mas o Inquérito foi feito e a vítima já está em segurança. Agora é o Juiz e o Ministério Público é quem vão decidir os procedimentos do caso”, concluiu a autoridade policial.
Fonte Diario do Pará