sábado, 19 de outubro de 2013

EM BELTERRA PRESIDENTE DA AMUT PARTICIPA DE DISCUSSÃO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA FERROVIA CUIABÁ-SANTARÉM

A ferrovia deve escoar entre 15 a 20 milhões de toneladas de grãos. Cerca de R$ 15 milhões serão utilizados pela União para custear diagnóstico.
O presidente da Associação dos Municípios das Rodovias Transamazônica, Santarém-Cuiabá e região
Oeste do Pará (AMUT) e prefeito de Uruará, Everton Banha, se reuniu nesta sexta-feira (18) na cidade de Belterra com os prefeitos Alexandre Von (Santarém) e Dilma Serrão (Belterra) e ainda o deputado Estadual Airton Faleiro, para discutir o projeto de construção da Ferrovia Cuiabá-Santarém.
A infraestrutura logística é apontada como gargalo para a atividade agrícola nacional. Especialistas afirmam que para viabilizar a ferrovia ligando Cuiabá (MT) a Santarém (PA) - eixo logístico prioritário para o país, serão necessários investimentos na ordem de R$ 10 bilhões.
A ferrovia ligará o estado de Mato Grosso ao município de Santarém, nos trechos Rondonópolis a Cuiabá e Cuiabá a Santarém. Será uma alternativa para o escoamento da produção, paralelamente à BR-163.
Foi apresentado um estudo realizado por técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a participação de representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), do secretário extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo, do secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, Davi Araújo Leal, e do presidente da AMUT, prefeito de Uruará Everton Banha. De acordo com o prefeito Everton Banha, do ponto de vista da estratégia da logística, a ferrovia Cuiabá-Santarém é fundamental para o Brasil e principalmente para a região. “Neste momento precisamos de uma nova alternativa para o escoamento da produção, e os municípios da AMUT estarão unidos nesta causa”, disse.O prefeito de Santarém, Alexandre Von, explicou que só a BR-163 não é suficiente para retirar a grande produção de grãos e outros produtos do Mato Grosso e Centro-Oeste pelo porto de Santarém ou pelos portos do Norte, pondera o prefeito.
A prefeita de Belterra, Dilma Serrão, explica que pelos estudos apresentados está definido que a ferrovia não vai acompanhar a Rodovia BR-163 até o porto de Santarém. “Os trilhos devem ser desviados a partir da região do planalto, mas será de grande importância para esta região”, concluiu.