O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Controlaria Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quinta-feira (24), operação no município de Porto de Moz para combater
irregularidades na gestão da prefeitura. Já são seis meses sem pagar o funcionalismo público e há suspeitas de desvio dos recursos da saúde e educação. Além de autorizar a operação, a Justiça acatou o pedido cautelar da promotora de Justiça titular de Porto de Moz, Juliana Nunes Félix e determinou o afastamento do prefeito Edilson Cardoso, da secretária de Assistência Social Eliana Lima (esposa do prefeito) e do secretário de Saúde Faraday Varejão, para garantir a instrução processual do feito.
irregularidades na gestão da prefeitura. Já são seis meses sem pagar o funcionalismo público e há suspeitas de desvio dos recursos da saúde e educação. Além de autorizar a operação, a Justiça acatou o pedido cautelar da promotora de Justiça titular de Porto de Moz, Juliana Nunes Félix e determinou o afastamento do prefeito Edilson Cardoso, da secretária de Assistência Social Eliana Lima (esposa do prefeito) e do secretário de Saúde Faraday Varejão, para garantir a instrução processual do feito.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura, na fazenda e residência do prefeito, nos prédios das secretarias de educação e saúde e residência de secretários e sedes de empresas no município de Porto de Moz, sendo que uma das empresas alvo fica está localizada em Ananindeua. Como o processo corre em sigilo o nome dos envolvidos não será divulgado.
Um servidor da prefeitura foi preso após ter sido encontrada uma arma em sua residência. Na fazenda do prefeito também foram encontradas outras armas.
“Encontramos a prefeitura abandonada, falida, não havia nenhuma pasta de processo licitatório, o que aumenta a suspeita de desvio de recursos públicos. A investigação é oriunda de um procedimento instaurado pela PJ de Porto de Moz, que teve o nosso apoio”, disse o procurador de Justiça Nelson Medrado.
Pelo Ministério Público do Estado, além de Medrado e da promotora de Justiça titular de Porto de Moz, Juliana Nunes Félix, participaram da operação os promotores de Justiça do Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco): Luiz Alberto Almeida Pressoto (Pacajá), Francisco Charles Pacheco Teixeira (Tucuruí), Carlos Alberto Fonseca Lopes (Novo Repartimento), Juliana Palmeira e Antônio Manoel Cardoso Dias (Altamira). Participaram também da operação quatro auditores da Controladoria-Geral da União.