terça-feira, 15 de maio de 2012

DOMINGOS JUVENIL ESTÁ NA CONTRAMÃO DA POLÍTICA NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA

Depois de um ano e quatro meses sem cargo político, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) Domingos Juvenil (PMDB) se lançou, no último sábado, pré-candidato a prefeito de Altamira. No mesmo instante em que Juvenil e seus correligionários festejavam o lançamento da candidatura, o Ministério Público do Estado do Pará (MPE) estava concluindo mais uma denúncia por improbidade administrativa na Alepa, contra pelo menos 34 pessoas. Entre elas, está o ex-presidente da Casa de Leis Domingos Juvenil, que é réu em outras ações de irregularidades. Desta vez o foco do processo é o desvio na folha de pagamento da Alepa na gestão de Juvenil.
Apesar de ser filho nato da cidade de Vigia, no nordeste paraense, Juvenil desde a década de 70 escolheu essa região da Transamazônica para se candidatar a cargos políticos. Já foi deputado estadual, federal, por duas vezes prefeito de Altamira e ocupou vários cargos de chefia no Estado, no período em que Jader Barbalho foi governador do Pará. Por último, conseguiu permanecer por quatro anos como presidente da Alepa na gestão da então governadora Ana Júlia Carepa (PT).
Durante essas quatro décadas de vida pública, Juvenil coleciona fãs, bem como dezenas de processo judiciais por improbidade administrativa, falta de prestação de contas, licitações fraudulentas e muitas outras irregularidades, mas como os processos ainda aguardam sentenças, ou seja, ainda não foram julgados, não se pode chamá-lo de candidato ficha suja.
Aos 78 anos de idade, Juvenil volta à cidade de Altamira, agora como candidato a prefeito, e em seus pronunciamentos, tanto no rádio quanto na TV, propõe-se a resolver todos os problemas que o município enfrenta hoje, inclusive aqueles que já existiam no período em que ele foi prefeito de Altamira, entre os anos de 2000 a 2004. Entre eles o lixão a céu aberto, a situação do hospital municipal, a falta de salário digno para os professores, a recuperação dos mais de 2 mil quilômetros de estradas e vicinais na zona rural e muitos outros problemas que ele, como gestor, não conseguiu resolver antes. (Amazônia ORM)