A juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, da quarta Vara da Comarca de Altamira, Cristina Collyer Damásio, determinou a imediata desocupação do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, informou nesta quinta-feira a Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento.
Na decisão, a juíza também determinou a proibição de "atos de turbação ou esbulho" que poderiam comprometer o andamento da obra. A multa diária pela desobediência da decisão é de 500 reais.
A área foi ocupada por cerca de 600 indígenas, pescadores ribeirinhos e populações afetadas pelo empreendimento, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que atua na região.
Já a Norte Energia informou que sete ônibus chegaram com os manifestantes que ocuparam a região, por volta 6 horas desta quinta-feira.
Entre as motivações para a ocupação está o adiamento do julgamento de ação movida pelo Ministério Público Federal contra a obra da usina, no tribunal Regional Federal, na quarta-feira.
O caso está sendo apreciado pela quinta turma do Tribunal e está empatado em 1 a 1. O adiamento foi causado por pedido de vista da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, a quem caberá o voto decisivo na próxima sessão, marcada para 9 de novembro.
Na decisão, a juíza também determinou a proibição de "atos de turbação ou esbulho" que poderiam comprometer o andamento da obra. A multa diária pela desobediência da decisão é de 500 reais.
A área foi ocupada por cerca de 600 indígenas, pescadores ribeirinhos e populações afetadas pelo empreendimento, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que atua na região.
Já a Norte Energia informou que sete ônibus chegaram com os manifestantes que ocuparam a região, por volta 6 horas desta quinta-feira.
Entre as motivações para a ocupação está o adiamento do julgamento de ação movida pelo Ministério Público Federal contra a obra da usina, no tribunal Regional Federal, na quarta-feira.
O caso está sendo apreciado pela quinta turma do Tribunal e está empatado em 1 a 1. O adiamento foi causado por pedido de vista da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, a quem caberá o voto decisivo na próxima sessão, marcada para 9 de novembro.