A ampliação da atividade cacaueira na região do Xingu (PA) e a estruturação de uma feira livre em Uruará (PA), pelo Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX), são as grandes apostas da Câmara Técnica de Fomento às Atividades Produtivas (C3) para o ano de 2015.
Coordenada pelo Ministério da Integração Nacional (MI), a C3 atua no fomento à agricultura familiar, estruturando diversos eixos da cadeia produtiva e fomentando o desenvolvimento regional.
O montante de R$ 9,6 milhões a ser investido na execução das ações faz parte dos recursos destinados à compensação social e econômica da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região.
"Nosso papel à frente da Câmara Técnica é garantir a estruturação de processos produtivos com potencial de inclusão social e aproveitamento sustentável dos recursos naturais na região do Xingu", explica a secretária de Desenvolvimento Regional do MI, Adriana Alves.
Segundo o coordenador da C3, Thiago Carneiro, 30 projetos foram analisados e classificados, de acordo com os critérios estabelecidos no edital de 2014.
"Buscamos selecionar as duas ações de maior impacto socioeconômico na região, para atender produtores de Altamira, Anapú, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu", afirma.
Cacauicultura
A cacauicultura no Xingu teve início no final dos anos 1960, com o plantio de pequenas áreas por iniciativa dos próprios agricultores. Atualmente, a região responde por mais de 30% da produção nacional.
"Apesar do volume produzido, o percentual está abaixo do potencial da região. O objetivo do projeto é estruturar a cadeia produtiva de cacau, com ênfase na ampliação e no melhoramento da produção de subprodutos, como as amêndoas, e revitalizar as lavouras decadentes, tendo como foco a sustentabilidade", explica Thiago Carneiro.
Feira livre
Já a construção da Feira Livre sediada em Uruará tem como foco atender os pequenos produtores rurais da região, com a exposição e a venda de produtos derivados da agricultura familiar.
A estruturação comercial será combinada com a armazenagem e secagem de grãos, possibilitando a atuação dos agricultores em todas as etapas até a comercialização.
"O projeto combina várias ações de reconversão de áreas degradadas através da extensão de tecnologias de produção automatizadas, estimulando as potencialidades ambientais dos recursos da região. Ao mesmo tempo, tem uma dimensão social muito forte traduzida no impacto sobre o modo de produção, armazenamento e comercialização agrícola, reduzindo as desigualdades socioeconômicas e fomentando práticas inclusivas e o uso sustentável dos recursos naturais", finaliza Carneiro.
A expectativa é que as ações sejam implementadas no primeiro semestre de 2015. Além do MI, a Câmara Técnica de Fomento às Atividades Produtivas (C3) é formada por Ministério da Pesca e Aquicultura, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater - Pará) e outras instituições locais.
Coordenada pelo Ministério da Integração Nacional (MI), a C3 atua no fomento à agricultura familiar, estruturando diversos eixos da cadeia produtiva e fomentando o desenvolvimento regional.
O montante de R$ 9,6 milhões a ser investido na execução das ações faz parte dos recursos destinados à compensação social e econômica da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região.
"Nosso papel à frente da Câmara Técnica é garantir a estruturação de processos produtivos com potencial de inclusão social e aproveitamento sustentável dos recursos naturais na região do Xingu", explica a secretária de Desenvolvimento Regional do MI, Adriana Alves.
Segundo o coordenador da C3, Thiago Carneiro, 30 projetos foram analisados e classificados, de acordo com os critérios estabelecidos no edital de 2014.
"Buscamos selecionar as duas ações de maior impacto socioeconômico na região, para atender produtores de Altamira, Anapú, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu", afirma.
Cacauicultura
A cacauicultura no Xingu teve início no final dos anos 1960, com o plantio de pequenas áreas por iniciativa dos próprios agricultores. Atualmente, a região responde por mais de 30% da produção nacional.
"Apesar do volume produzido, o percentual está abaixo do potencial da região. O objetivo do projeto é estruturar a cadeia produtiva de cacau, com ênfase na ampliação e no melhoramento da produção de subprodutos, como as amêndoas, e revitalizar as lavouras decadentes, tendo como foco a sustentabilidade", explica Thiago Carneiro.
Feira livre
Já a construção da Feira Livre sediada em Uruará tem como foco atender os pequenos produtores rurais da região, com a exposição e a venda de produtos derivados da agricultura familiar.
A estruturação comercial será combinada com a armazenagem e secagem de grãos, possibilitando a atuação dos agricultores em todas as etapas até a comercialização.
"O projeto combina várias ações de reconversão de áreas degradadas através da extensão de tecnologias de produção automatizadas, estimulando as potencialidades ambientais dos recursos da região. Ao mesmo tempo, tem uma dimensão social muito forte traduzida no impacto sobre o modo de produção, armazenamento e comercialização agrícola, reduzindo as desigualdades socioeconômicas e fomentando práticas inclusivas e o uso sustentável dos recursos naturais", finaliza Carneiro.
A expectativa é que as ações sejam implementadas no primeiro semestre de 2015. Além do MI, a Câmara Técnica de Fomento às Atividades Produtivas (C3) é formada por Ministério da Pesca e Aquicultura, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater - Pará) e outras instituições locais.