O candidato do PMDB ao governo do Pará, Helder Barbalho, foi entrevistado nesta sexta-feira (22) no Jornal Liberal 2ª Edição pelos apresentadores João Jadson, da TV Liberal, e Suelen Reis, da TV Tapajós. Esta foi a última entrevista ao vivo das cinco que compõem a primeira rodada de entrevistas em estúdio das eleições para o governo do estado. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.
Veja a entrevista com Helder Barbalho. Abaixo, leia a transcrição das perguntas e respostas.
João Jadson: Muito se fala sobre a construção do estádio municipal de Ananindeua, uma obra muito esperada pelos moradores do município. Segundo o Portal da Transparência, foi liberado recurso de R$ 524.160 para esta obra, que nunca foi iniciada de fato, e nem concluída. Para onde foi este dinheiro?
Obrigado João, pela oportunidade. Queria agradecer a você, que nos assiste neste momento. Importante a sua pergunta, quero apenas esclarecer a verdade, que foi aplicado no estádio de Ananindeua foram R$ 2 milhões, que estão inclusive comprovados pela Caixa Econômica, de um projeto total de R$ 12 milhões, que é a primeira fase do estádio municipal. O convênio está vigente, tem R$ 5 milhões disponíveis pelo Ministério do Esporte, especificamente para esta obra, e com um detalhe: a obra está licitada, licitação vigente, o contrato com a empresa ainda inclusive tendo sido renovado pela atual gestão. O importante, João, R$ 5 milhões disponível pelo Ministério do Esporte especialmente para a obra, e a obra paralisada. E eu lamento porque é um serviço importante para a população.
João Jadson: Nós mostramos aqui na TV Liberal, em reportagem de 2009, que o seu secretário Eduardo Carneiro dava prazo de 19 meses para a conclusão da obra. Por que não deu para concluir? Não tinha quase nada lá quando fomos ver na reportagem.
Na verdade era esta época de fato, por depender do repasse do Governo Federal, já que é um convênio com o Ministério do Esporte, nós dependíamos do repasse deste recurso. Quando os recursos foram liberados, da ordem de R$ 2 milhões, foram aplicados, comprovados pela Caixa Econômica e, importante registrar, no meu governo fizemos 25% da obra e está disponibilizado R$ 5 milhões para que a prefeitura da atual gestão possa tocar o serviços e entregar o estádio.
Suelen Reis: O senhor tem, compondo a sua chapa como candidato a vice-governador, o Deputado Federal Lira Maia, que coordenou o plebiscito pela criação do estado do Tapajós em 2011. O senhor é a favor da divisão do estado?
É importante registrar que eu percorri o estado todo através do movimento "Queremos ouvir o Pará". Tive oportunidade de ouvir as regiões, escutar cada cidadão ou cidadã em mais de 100 municípios do estado espalhados por toda parte. E eu não escutei nenhum depoimento das pessoas dizendo que não gostam do Pará, que não querem estar no Pará. O que eu escutei foram as pessoas falando que não aceitam continuar do jeito que estão. Onde o poder público não se faz presente, onde os serviços públicos não funcionam. Onde alguém que necessita de um serviço de saúde precisa esperar um mês, dois meses, três meses por uma consulta especializada, por um exame especializado, que a segurança pública é ausente.
João Jadson: Candidato, o senhor é à favor ou não?
Eu sou a favor de fazer um governo presente. Eu sou a favor de estar, como governador, fazendo que o serviço público chegue a cada região deste estado, fazendo com que aqueles que aqui moram, os oito milhões de paraenses, possam se sentir parte de um estado que efetivamente esteja atento para a vida melhorar, de cada cidadão.
João Jadson: Em 2013 um estudo realizado pelo instituto Trata Brasil, que usa dados do Ministério das Cidades, mostrou que Ananindeua, município que o senhor administrou por oito anos, figurava entre os 100 piores municípios, dos maiores municípios do Brasil, em condições de saneamento. Ocupava a última posição. Que garantia o senhor dá para a população de que o que o senhor não alcançou em Ananindeua irá alcançar no estado com as proporções do Pará?
Primeiro é importante dizer que o abastecimento de água e esgoto sanitário são de responsabilidade da Companhia de Saneamento do Pará, a Cosanpa, que há 30 anos tem a concessão de água e esgoto do município de Ananindeua.
João Jadson: Mas há obras estruturantes que são importantes
Obras importantes, e eu quero dizer que fiz de 65 a 70 km de rede de água e 65 e também o mesmo número de 65 a 70 km de esgoto sanitário, o que permitiu fazer a nossa parte. Agora este problema de água e esgoto é um problema no estado. Apenas 4% da população paraense tem esgoto, e apenas 41% da população tem abastecimento de água. Nós temos que fortalecer estes serviços que são fundamentais para a população ter água e esgoto, fundamentais para a saúde da população.
Veja a entrevista com Helder Barbalho. Abaixo, leia a transcrição das perguntas e respostas.
João Jadson: Muito se fala sobre a construção do estádio municipal de Ananindeua, uma obra muito esperada pelos moradores do município. Segundo o Portal da Transparência, foi liberado recurso de R$ 524.160 para esta obra, que nunca foi iniciada de fato, e nem concluída. Para onde foi este dinheiro?
Obrigado João, pela oportunidade. Queria agradecer a você, que nos assiste neste momento. Importante a sua pergunta, quero apenas esclarecer a verdade, que foi aplicado no estádio de Ananindeua foram R$ 2 milhões, que estão inclusive comprovados pela Caixa Econômica, de um projeto total de R$ 12 milhões, que é a primeira fase do estádio municipal. O convênio está vigente, tem R$ 5 milhões disponíveis pelo Ministério do Esporte, especificamente para esta obra, e com um detalhe: a obra está licitada, licitação vigente, o contrato com a empresa ainda inclusive tendo sido renovado pela atual gestão. O importante, João, R$ 5 milhões disponível pelo Ministério do Esporte especialmente para a obra, e a obra paralisada. E eu lamento porque é um serviço importante para a população.
João Jadson: Nós mostramos aqui na TV Liberal, em reportagem de 2009, que o seu secretário Eduardo Carneiro dava prazo de 19 meses para a conclusão da obra. Por que não deu para concluir? Não tinha quase nada lá quando fomos ver na reportagem.
Na verdade era esta época de fato, por depender do repasse do Governo Federal, já que é um convênio com o Ministério do Esporte, nós dependíamos do repasse deste recurso. Quando os recursos foram liberados, da ordem de R$ 2 milhões, foram aplicados, comprovados pela Caixa Econômica e, importante registrar, no meu governo fizemos 25% da obra e está disponibilizado R$ 5 milhões para que a prefeitura da atual gestão possa tocar o serviços e entregar o estádio.
Suelen Reis: O senhor tem, compondo a sua chapa como candidato a vice-governador, o Deputado Federal Lira Maia, que coordenou o plebiscito pela criação do estado do Tapajós em 2011. O senhor é a favor da divisão do estado?
É importante registrar que eu percorri o estado todo através do movimento "Queremos ouvir o Pará". Tive oportunidade de ouvir as regiões, escutar cada cidadão ou cidadã em mais de 100 municípios do estado espalhados por toda parte. E eu não escutei nenhum depoimento das pessoas dizendo que não gostam do Pará, que não querem estar no Pará. O que eu escutei foram as pessoas falando que não aceitam continuar do jeito que estão. Onde o poder público não se faz presente, onde os serviços públicos não funcionam. Onde alguém que necessita de um serviço de saúde precisa esperar um mês, dois meses, três meses por uma consulta especializada, por um exame especializado, que a segurança pública é ausente.
João Jadson: Candidato, o senhor é à favor ou não?
Eu sou a favor de fazer um governo presente. Eu sou a favor de estar, como governador, fazendo que o serviço público chegue a cada região deste estado, fazendo com que aqueles que aqui moram, os oito milhões de paraenses, possam se sentir parte de um estado que efetivamente esteja atento para a vida melhorar, de cada cidadão.
João Jadson: Em 2013 um estudo realizado pelo instituto Trata Brasil, que usa dados do Ministério das Cidades, mostrou que Ananindeua, município que o senhor administrou por oito anos, figurava entre os 100 piores municípios, dos maiores municípios do Brasil, em condições de saneamento. Ocupava a última posição. Que garantia o senhor dá para a população de que o que o senhor não alcançou em Ananindeua irá alcançar no estado com as proporções do Pará?
Primeiro é importante dizer que o abastecimento de água e esgoto sanitário são de responsabilidade da Companhia de Saneamento do Pará, a Cosanpa, que há 30 anos tem a concessão de água e esgoto do município de Ananindeua.
João Jadson: Mas há obras estruturantes que são importantes
Obras importantes, e eu quero dizer que fiz de 65 a 70 km de rede de água e 65 e também o mesmo número de 65 a 70 km de esgoto sanitário, o que permitiu fazer a nossa parte. Agora este problema de água e esgoto é um problema no estado. Apenas 4% da população paraense tem esgoto, e apenas 41% da população tem abastecimento de água. Nós temos que fortalecer estes serviços que são fundamentais para a população ter água e esgoto, fundamentais para a saúde da população.