A Operação Ventania II contabiliza 22 autos de infração durante 20 dias de ação em municípios
Com mais uma apreensão de caminhão com madeira de origem ilegal, desta vez em Ulianópolis, a coordenação da Operação Ventania II contabiliza 22 autos de infração lavrados durante 20 dias de ação em municípios do Pará que foi concluída nesta segunda-feira, dia 26.
O caminhão que carregava mais de 47 metros cúbicos de madeira das espécies angelim e tauari tinha GF 3 (Guia Florestal para revenda), quando deveria ter a GF 1 que indica a saída da madeira de um plano de manejo para uma serraria. O documento informava ainda que havia 25 metros cúbicos de madeira, incluindo Paricá, que foi constatado não ser verdade.
Segundo o coordenador da operação, o Gerente de Fiscalização da Sema, César Platon, o motorista do veículo também cometeu outra infração que foi a de utilizar a mesma guia florestal para fazer diferentes carregamentos de madeira. “Percebemos que parte das empresas da região fazem isso. Reutilizam as guias, o que é crime”, explica Platon.
Transamazônica
Desde o dia 7 de abril, profissionais da Gerência de Fiscalização da Sema (Gflor), da Gerência de Fauna e Pesca (Gefau), e do Monitoramento Ambiental (Gemam), apoiados por policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) seguiram para alguns municípios na Transamazônica, onde empresas seriam autuadas por descumprimento da legislação ambiental.
Entre as infrações identificadas, um frigorífico foi interditado temporariamente por não estar totalmente adequado a legislação ambiental; um distribuidor de combustível autuado por ter solicitado a renovação de licença fora do prazo determinado por lei, em Tucuruí; madeireiras em Uruará, Pacajá, Placas e Anapu foram autuadas por pedirem licença fora do prazo ou por começaram a funcionar antes de solicitar a Licença de Operação; entre outras infrações detectadas em Brasil Novo e Ulianópolis.
A Operação Ventania II, iniciada em Tucuruí, deu continuidade às ações da operação com o mesmo nome realizada no final de 2009 e início de 2010 na capital paraense, para coibir a extração, o transporte e a comercialização ilegais de madeira e subprodutos florestais no estado do Pará. (Ascom/ Sema)