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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Maia: “Alguns vereadores traíram Estado do Tapajós”

Deputado Lira Maia avalia resultado da eleição e critica políticos que traíram região
A divisão territorial do Pará mostrada como tema de campanha, durante a disputa eleitoral deste ano, pela
coligação concorrente à chapa formada por Helder Barbalho (PMDB) e Joaquim de Lira Maia (DEM) trouxe à tona lembranças das manifestações políticas realizadas após o plebiscito do dia 11 de dezembro de 2011, com o resultado contrário a criação do Estado do Tapajós. Dentro deste contexto, o deputado federal Lira Maia lembrou que estranhou alguns colegas e, inclusive, a Câmara de Vereadores de Santarém, onde a grande maioria dos membros apoiou a reeleição de Simão Jatene (PSDB). Maia notou que após o plebiscito de 2011, por unanimidade, 11 vereadores assinaram uma moção de repúdio ao governador Jatene e outra ao vice, Helenilson Pontes. Na época, a Câmara Municipal de Santarém decidiu substituir o requerimento concedendo a Simão Jatene o “título” de persona non grata no maior município do Oeste paraense, por uma moção de repúdio ao governo do Estado em virtude da participação do Governador na campanha do Não. Na verdade, foram duas moções: uma ao próprio Jatene, e outra ao vice, o santareno Helenilson Pontes, por haver mudado de posição, calando-se durante a campanha. A moção fez parte da decisão (ao menos nos momentos imediatos pós-plebiscito, com os ânimos exaltados) de criar fatos políticos que demonstrassem à opinião pública que os defensores do Tapajós se consideram parcialmente vitoriosos, haja vista o percentual médio de 95% de votos favoráveis em todos os municípios do Oeste, à exceção dos municípios da região do Xingu, que sequer deveriam ter entrado no projeto do novo Estado. Na eleição deste ano, Maia revelou que alguns desses Parlamentares que assinaram a moção de repúdio apoiaram a candidatura de Jatene. Maia falou ainda sobre o seu futuro político, entre outros temas.O impacto