Por Joabe Reis
O nacional Osnar Ferreira Guedes foi
preso pela polícia ao dar entrada no hospital municipal de Uruará. Ele é
réu condenado por envolvimento no homicídio do comandante Torres
ocorrido em 2009. O investigador de polícia civil, Sílvio Alex, que
investigava o caso e já havia realizado a prisão de outro participante
do crime, o Neto, vinha investigando sobre o paradeiro de Osnar, segundo
o policial “o preso de justiça vivia no travessão 185 sul na beira do
Rio Iriri a 100 km da cidade em seu esconderijo desde a ocorrência do
crime. Ele também é acusado da morte de um enfermeiro na cidade de
Senador José Porfírio”. Um problema de saúde obrigou o acusado a
procurar atendimento médico e quando ele deu entrada no hospital
municipal no início da semana com um tomor na perna foi identificado
pela polícia como o procurado pela justiça pelo envolvimento no crime. O
investigador Sílvio Alex acompanhado do investigador Conde e dos
policiais militares sob o comando do major Josiel Rocha fizeram a prisão
do réu condenado na manhã desta quinta-feira, 20. O prisioneiro
permanecerá num dos quartos do hospital municipal acompanhado de um
policial, mas deverá ser transferido ainda esta semana para o sistema
prisional estadual de Altamira onde cumprirá a pena pela participação no
homicídio. Sem querer falar com a nossa reportagem o acusado disse
apenas não ter cometido o crime. O comandante e proprietário do barco
Comandante Raimundo Torres, foi morto com um tiro no peito e outro na
perna, na noite do dia 3 de dezembro de 2009, durante assalto praticado
por um bando de piratas do rio. O barco fazia o trajeto Almerim-Vitória
do Xingu, a viagem seguia normalmente quando por volta da meia noite em
frente à localidade Tacânaquara, a meia hora de Senador José Porfírio,
quatro voadeiras emparelharam com a embarcação e seus ocupantes pediram
que a velocidade fosse diminuída, no que foram atendidos pelo
comandante. Foi então que os homens se
apresentaram como policiais e disseram que estavam realizando uma
fiscalização em barcos que passavam pelo local a procura de dois
traficantes foragidos. Mas, para surpresa de todos, os bandidos portando
facões cortavam punhos de rede deixando que as pessoas caíssem no chão.
Vários passageiros foram agredidos a socos e ponta-pés. Quando então
assassinaram o comandante. O acusado de efetuar os disparos foi
preso na manhã de sábado do dia 18 de Setembro de 2010, que se
apresentava com dois nomes, Neto do Rosário Gil ou Giorlando do Rosário
Santos. Além do comandante Torres ele teria também assassinado um
tripulante por nome de Edilso. A prisão de Neto também aconteceu em
Uruará prisão também realizada pelo investigador Silvio Alex com o apoio
da polícia militar.