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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Anvisa e CRF fecham sete farmácias em Belem

OPERAÇÃO - Irregularidades vão da falta de um farmacêutico a remédios ilegais
Sete estabelecimentos fechados, quatro pessoas presas e 13 autuações. Este foi o saldo da operação 'Efeito Colateral 2', realizada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), federal e municipal, e Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), que flagrou donos de farmácias e lojas especializadas em venda de produtos naturais comercializando medicamentos falsos, sem registro legal e suplementos vitamínicos contrabandeados de outros países. No Mundo Verde, franquia de alimentos para esportistas, a operação encontrou anabolizantes e produtos de uso veterinário, usados por humanos para ganho de massa muscular e que são proibidos no Brasil.
A ação começou às 9h20 de ontem, quando seis viaturas conduzindo membros do Conselho Regional de Farmácia, da Anvisa e da Dioe saíram em comboio rumo à primeira farmácia, a Farmavânia, no bairro do Jurunas, suspeita e que foi a mesma denunciada pelo Fantástico pela venda ilegal de Citotec, medicamento abortivo. No local, os fiscais da Anvisa, acompanhados do presidente do CRF, Daniel Costa, e do delegado Rogério Moraes, da Dioe, surpreenderam o dono, já que foram retirando remédios das prateleiras, rasgando sacolas com medicamentos e solicitanto documentos de licença de funcionamento do estabelecimento, que foi interditado por inúmeras irregularidades.
De acordo com o chefe de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, que veio de Brasília especialmente para comandar a fiscalização, a interdição da Farmavânia é correta, já que a empresa não tem um farmacêutico responsável, não tem autorização para funcionar e estava comercializando medicamentos sem registros do Ministério da Saúde e da própria Anvisa. Entre eles o Dorflex e até mesmo um xarope de Mastruz, alguns dos remédios mais consumidos no Brasil.

Portal ORM