Santarém - Polícia Federal chegou até o local nesta sexta-feira (04) após denúncia de moradores.
A rinha de galos funcionava em um galpão localizado no bairro do Diamantino, na periferia de Santarém. O torneio era muito bem organizado, contando até com apostadores vindos de outros estados.
No espaço foram encontradas dezenas de gaiolas com aves e duas arenas onde eram realizadas as brigas. Os animais usados nas disputas estavam bastante feridos. Do lado de fora do local foram achados dois galos mortos, que possivelmente não resistiram a uma das lutas.
Os policiais chegaram até a rinha depois de denúncias de moradores das proximidades. A operação denominada 'Espora Dourada' foi deflagrada pela Polícia Federal com o apoio do Ibama e da Força Nacional de Segurança.
As 81 pessoas que participavam de um torneio no galpão foram presas em flagrante. A polícia precisou de um ônibus para levar os acusados até a delegacia da Polícia Federal . Após ter sido lavrado o termo circunstanciado, 63 apostadores foram liberados. Dois menores envolvidos no caso foram encaminhados ao Juizado do Menor.
“Há formação de quadrilha porque havia um clube. Tem um contrato entre os freqüentadores. Existia o pagamento de mensalidade. Isso tudo está provado não há nada a fazer a não ser atuar todos.” Concluiu a delegada da PF, Graça Malheiros
No Brasil, há dez anos a lei que define os crimes ambientais proíbe a rinha de galos, por considerar uma forma de violência humana contra animais.
Apesar de proibida em boa parte do país, em Mato Grosso a briga de galos é liberada. O Tribunal de Justiça entendeu que a briga das aves é uma manifestação cultural e torna o estado o único local do Brasil em que a rinha é amparada pela Justiça. Em outros locais, essa atividade é combatida pelas
Fonte Notapajos