Seis militantes de movimentos populares acabam de chegar ao prédio do STF, onde iniciarão uma greve de fome até que a Corte decida em favor da liberdade de Lula.
Militantes prestes a fazer a última refeição antes do início da greve de fome |
Seis militantes de movimentos populares chegaram por volta das 16h desta terça-feira (31) no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, onde iniciarão uma greve de fome em prol da liberdade do ex-presidente Lula.
A greve de fome foi anunciada na tarde desta segunda-feira (30) e tem como objetivo pressionar os ministros Supremo Tribunal Federal (STF) para que decidam em favor da soltura de Lula e para que o petista possa se candidatar à presidência nas eleições deste ano. Os grevistas querem também chamar a atenção para a volta da fome e da miséria no Brasil.
“A fome está voltando. Por isso a gente hoje toma esse gesto de paz, iniciando uma greve de fome amanhã às 16h. O fim dessa greve de fome caberá aos ministros do STF. E ninguém de nós é suicida, nós amamos a vida e queremos viver. Agora, após alguns dias de jejum, se algo de grave acontecer com um de nós, há culpados e responsáveis”, disse Frei Sérgio, um dos grevistas e militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Além do Frei, entram em greve de fome Jaime Amorim, Vilmar Pacifico, Zonália Santos, Luiz Gonzaga Silva (Gegê) e Rafaela Alves – todos militantes de movimentos populares
De acordo com João Pedro Stédile, da coordenação da Frente Brasil Popular (FPB), os militantes se colocaram à disposição em fazer greve de fome por conta própria e o protesto só terá fim quando o ex-presidente Lula for solto e tenha assegurado seu direito de se candidatar nas eleições deste ano.