Ontem mais uma cidadã morreu em Uruará. E com ela, morreu a alegria de sua família.
Quem a conhecia também deixou de sorrir. Ela se tornou um mais número da cruel estatística de Ururará.
O caminhão era terceirizado da prefeitura. Mas o fato é que a prefeitura vem matando gente há muito mais tempo e, até mais rápido que um caminhão.
Quem a conhecia também deixou de sorrir. Ela se tornou um mais número da cruel estatística de Ururará.
O caminhão era terceirizado da prefeitura. Mas o fato é que a prefeitura vem matando gente há muito mais tempo e, até mais rápido que um caminhão.
A omissão dos políticos que muitos de “vocês” votaram - pois eu é que não votei nessas lacraias -, determina a velocidade de gente a morrer por hora, dia, mês e ano, em “NOSSA” Uruará (agora sim, pois a cidade não é minha nem sua, mas é nossa).Eu digo, com muita clareza, que o cidadão nasce, vive e morre em Uruará, sem saber onde vai parar tanto dinheiro. Somente em verba federal, foram mais de dez milhões de reais que sumiram, sem qualquer obra realizada no município.
E aos jagunceiros apoiadores de hipócritas, digo-lhes exatamente o tipo de recurso desviado: trata-se doconvênio 682991, destinado a implantação do sistema de abastecimento de água da sede municipal de Uruará. São precisamente R$ 10.125.825,45, somente do Ministério da saúde.
Vejam bem: Ministério da Saúde. Ainda vai sair candidato prometendo melhorar essa área. Do tipo que só faz falar e não faz nada a não ser receber doação de político sujo.
Mas a pergunta de um milhão (ou dez milhões) é: “Cadê o dinheiro de Uruará?”.
Sem cair em preconceitos, vamos fazer outras perguntas: qual o custo da Câmara de Uruará? Quanto custa manter a Prefeitura de Uruará? Qual o valor de contrato do caminhão que atropelou e matou a cidadã de Uruará? Alguém sabe? Porque eu não faço a mínima ideia.
São tantas perguntas, tantos mortos, tantos contratos sem licitação e tantos desvios... Como é possível os políticos dessa cidade botarem a cabeça no travesseiro e dormir em paz consigo mesmo?
Com a eleição na porta, sugiro que o eleitor pesquise a vida de cada candidato, antes que acabe atropelado ou caloteado outra vez, para que você não venha fazer parte dessa estatística.
Cadê o dinheiro?
(Por:Guilherme Sobral, advogado)