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sábado, 25 de junho de 2016

POLEMICA DA RESERVA INDÍGENA CACHOEIRA SECA CONTINUA

RESERVA CACHOEIRA SECA VIRA MOEDA DE TROCA POR VOTO.
No dia 5 de abril a Presidenta afasta Dilma homologou a demarcação da Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca, localizada nos municípios de Uruará e Placas na região oeste do Pará. 
Uma disputa que teve início na década de 1970. O decreto com a decisão, assinado pela presidenta afastada Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União de 5 de Abril inclui uma área de 733.688 hectares e beneficia uma população de 105 índios pertencentes ao grupo Arara.
Diante da situação ocorrida uma comissão foi criada no município de Uruará, para discutir o assunto, onde uma ação na justiça esta em andamento, para tentar rever a demarcação. Segundo informações a ação na justiça tem um custo de R$100.000.00( Cem Mil Reais) despesas de Advogados, onde os Prefeitos de Uruará e Placas se comprometeram com R$ 25.000.00 cada, o deputado Estadual Eraldo Pimenta com R$10.000.00. Já o restante que faltam R$ 50.000.00 sera arrecadado entre os agricultores interessado, em doações de bois ou mesmo em dinheiro, onde ate o momento nada ainda foi arrecadado só promessas. 
Em conversa com Carlinho do Sindicato o mesmo destacou que a ação é necessária para da garantia de segurança aos agricultores, pois se nenhuma ação for tomada, as pessoas que la residem, podem sofrer uma reintegração de pose e serem expulso por força policial.
Questionado porque não mover essa ação na justiça federal com advogados da região, Carlinho destacou que é uma ação que necessita de advogados especializado, nesse tipo de processo.
Confrontado porque que diante da situação ficar alimentando esperanças nos agricultores, onde um decreto é quase impossível ser derrubado, ainda mais tratando de uma área que faz parte das condicionantes da obra de Belo Monte! Isso não seria brincar com a inocência desse povo Sofrido? Carlinho rebate que segundo os advogados isso não vai trazer mais transtorno, onde ate mesmo o Ministro da Justiça em Brasília deixou claro que a comissão precisa mostrar uma contra proposta, onde até o ministro ficou surpreso em saber que existe na área mais de 1.000 famílias, onde a funai em seu processo destaca que a área é terra de grilagem, onde o governo destacado que vai ficar um custo muito alto para o governo federal, para retirada dessa família. Carlinho afirma que é impossível derrubar um decreto mais a intenção é rever o processo.
Segundo levantamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram identificadas 1.085 ocupações de não indígenas no interior da área, sendo 72% de pequenas propriedades.
A Casa Civil iniciou logo após a pose do presidente interino Michel Temer, um pente-fino em todas as ações do governo da presidente afastada Dilma Rousseff a partir do dia 1° de abril. A data combina exatamente com a publicação de uma série de normas que criaram áreas indígenas e desapropriaram terras, contrariando interesses do setor ruralista. Semanas antes de assumir a Presidência, Michel Temer se reuniu com deputados e senadores ligados ao agronegócio e se comprometeu a rever todas essas medidas.