Um dia depois da reunião com os executivos da Equatorial Energia sobre os problemas causados pela Celpa aos consumidores paraenses, os deputados estaduais repercutiram na tribuna da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em tom de indignação, as alegações feitas pela concessionária de energia, no encontro de terça (24).
As queixas quanto aos maus serviços prestados pela empresa e a precariedade do sistema de fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de Belém e, sobretudo, no interior do Estado, pautaram boa parte dos debates na sessão ordinária de ontem. A grande expectativa na Alepa, agora, é pela realização da sessão especial que voltará a discutir a atuação da Celpa no Pará. A sessão estava marcada para quinta-feira, 5 de março, mas foi transferida para o dia 10 de março, uma terça-feira, para não coincidir com a audiência pública da Câmara dos Deputados, pedida pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), que será no dia 5, às 9h, no Centur, também para discutir os problemas da Celpa.
Da tribuna, o deputado estadual Miro Sanova (PDT), disse que em recente viagem ao município de Ulianópolis, no sudeste paraense, visitou escolas que dispõem de aparelhos de ar-condicionado, os quais não funcionam pela falta de energia firme, obrigando os alunos a estudarem sob forte calor, em ambientes abafados. Para Sanova a majoração do valor da tarifa de energia praticada no Pará, uma das mais caras do Brasil, não é de responsabilidade da Celpa, mas da Agência Nacional da Energia Elétrica (Aneel), no entanto, ele foi taxativo ao cobrar maior qualidade nos serviços oferecidos pela empresa aos paraenses.
“A Celpa não está aqui de graça, ela está faturando. Todo paraense sente no bolso o preço que paga. Paga caro e ainda tem um fornecimento de péssima qualidade’’, afirmou o representante do PDT. “O diretor Nonato Castro (da Celpa) veio aqui e nos disse que em quatro anos, ela estará entre as melhores concessionárias nacionais. Torço para que isso aconteça, mas vou acompanhar cobrando, porque hoje ela está na lista das piores em prestação de serviços do País”, completou Sonava.
Líder do Governo na Casa, Eliel Faustino (PSDB) também se mostrou insatisfeito com as razões da empresa em defesa dos atuais valores da tarifa e do atendimento aos paraenses. “Boa parte sem convencimento algum’’, avaliou Faustino. Ele argumentou que o Estado do Pará vem sendo ‘’vilipendiado’’ pelo governo federal, que não abre mão da volumosa carga tributária do setor elétrico nacional. “Nós não ganhamos com a produção de energia. O modelo tarifário nacional não leva em consideração a área ambiental impactada ambientalmente, entre outras questões. A regulação da Aneel aprofunda o abismo entre o Norte e o Sudeste’’, observou o deputado. “Vou cobrar explicações sobre taxa abusiva e a má qualidade do serviço, esse é o nosso papel enquanto deputados’’, assinalou Eliel.
Fonte: Portal ORM
As queixas quanto aos maus serviços prestados pela empresa e a precariedade do sistema de fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de Belém e, sobretudo, no interior do Estado, pautaram boa parte dos debates na sessão ordinária de ontem. A grande expectativa na Alepa, agora, é pela realização da sessão especial que voltará a discutir a atuação da Celpa no Pará. A sessão estava marcada para quinta-feira, 5 de março, mas foi transferida para o dia 10 de março, uma terça-feira, para não coincidir com a audiência pública da Câmara dos Deputados, pedida pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), que será no dia 5, às 9h, no Centur, também para discutir os problemas da Celpa.
Da tribuna, o deputado estadual Miro Sanova (PDT), disse que em recente viagem ao município de Ulianópolis, no sudeste paraense, visitou escolas que dispõem de aparelhos de ar-condicionado, os quais não funcionam pela falta de energia firme, obrigando os alunos a estudarem sob forte calor, em ambientes abafados. Para Sanova a majoração do valor da tarifa de energia praticada no Pará, uma das mais caras do Brasil, não é de responsabilidade da Celpa, mas da Agência Nacional da Energia Elétrica (Aneel), no entanto, ele foi taxativo ao cobrar maior qualidade nos serviços oferecidos pela empresa aos paraenses.
“A Celpa não está aqui de graça, ela está faturando. Todo paraense sente no bolso o preço que paga. Paga caro e ainda tem um fornecimento de péssima qualidade’’, afirmou o representante do PDT. “O diretor Nonato Castro (da Celpa) veio aqui e nos disse que em quatro anos, ela estará entre as melhores concessionárias nacionais. Torço para que isso aconteça, mas vou acompanhar cobrando, porque hoje ela está na lista das piores em prestação de serviços do País”, completou Sonava.
Líder do Governo na Casa, Eliel Faustino (PSDB) também se mostrou insatisfeito com as razões da empresa em defesa dos atuais valores da tarifa e do atendimento aos paraenses. “Boa parte sem convencimento algum’’, avaliou Faustino. Ele argumentou que o Estado do Pará vem sendo ‘’vilipendiado’’ pelo governo federal, que não abre mão da volumosa carga tributária do setor elétrico nacional. “Nós não ganhamos com a produção de energia. O modelo tarifário nacional não leva em consideração a área ambiental impactada ambientalmente, entre outras questões. A regulação da Aneel aprofunda o abismo entre o Norte e o Sudeste’’, observou o deputado. “Vou cobrar explicações sobre taxa abusiva e a má qualidade do serviço, esse é o nosso papel enquanto deputados’’, assinalou Eliel.
Fonte: Portal ORM