"Essa pergunta é feita a mim porque sou evangélica, nunca vi ninguém fazendo essa pergunta a um líder católico ou a uma pessoa que não tenha crença", afirmou Marina
A candidata Marina Silva (PSB) reclamou nesta quinta-feira (4) que só é questionada por sua fé por
ser evangélica. Dizendo-se alvo de "preconceito", Marina salientou que não vê perguntas sobre religião para os candidatos católico e os que não têm crença. A fala aconteceu durante sabatina do Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
"Essa pergunta é feita a mim porque sou evangélica, nunca vi ninguém fazendo essa pergunta a um líder católico ou a uma pessoa que não tenha crença", afirmou Marina diante da pergunta da influência das suas crenças na sua tomada de decisão. "A fé de qualquer pessoa faz parte de sua vida e acho que deve ser respeitada tanto quanto quem não tem crença nenhuma. O presidente da República comprometido com o Estado laico tem de defender o Estado laico", afirmou.
Na terça, durante entrevista no "Jornal da Globo", ele foi questionada sobre se realmente consulta a Bíblia para tomar decisões, como afirmado pela Folha de S. Paulo. Ela disse então que para qualquer cristão "a Bíblia é sem sombra de dúvida uma fonte de inspiração". Mesmo assim, ela afirmou que "as decisões são tomadas com base racional".
Casamento gay
Marina também voltou a comentar as alterações que fez no seu programa de governo retirando trecho de apoio ao casamento gay, embora mantenha pontos de apoio à união civil gay. A candidata afirmou que a mudança não aconteceu por pressão do pastor Silas Malafaia, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Malafaia criticou o programa do PSB em redes sociais. "Para ser sincera, eu nem li os tuítes do pastor Silas Malafaia. Não me sinto pressionada por ele e nem por ninguém. Eu me sinto no processo de discussão democrática. O nosso programa é respeito aos direitos da pessoa. Os direitos dos que creem e dos que não creem", disse Marina.
Ela disse também que a própria equipe de governo foi quem fez as modificações, não ela. "As pessoas podem até não acreditar. Já tem preconceito pelo fato de eu ser evangélica".
Marina disse ainda que mesmo com as mudanças continua tendo propostas melhores para os homossexuais que as dos candidatos Aécio Neves (PSDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) e Luciana Genro (PSOL).
A candidata Marina Silva (PSB) reclamou nesta quinta-feira (4) que só é questionada por sua fé por
ser evangélica. Dizendo-se alvo de "preconceito", Marina salientou que não vê perguntas sobre religião para os candidatos católico e os que não têm crença. A fala aconteceu durante sabatina do Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
"Essa pergunta é feita a mim porque sou evangélica, nunca vi ninguém fazendo essa pergunta a um líder católico ou a uma pessoa que não tenha crença", afirmou Marina diante da pergunta da influência das suas crenças na sua tomada de decisão. "A fé de qualquer pessoa faz parte de sua vida e acho que deve ser respeitada tanto quanto quem não tem crença nenhuma. O presidente da República comprometido com o Estado laico tem de defender o Estado laico", afirmou.
Na terça, durante entrevista no "Jornal da Globo", ele foi questionada sobre se realmente consulta a Bíblia para tomar decisões, como afirmado pela Folha de S. Paulo. Ela disse então que para qualquer cristão "a Bíblia é sem sombra de dúvida uma fonte de inspiração". Mesmo assim, ela afirmou que "as decisões são tomadas com base racional".
Casamento gay
Marina também voltou a comentar as alterações que fez no seu programa de governo retirando trecho de apoio ao casamento gay, embora mantenha pontos de apoio à união civil gay. A candidata afirmou que a mudança não aconteceu por pressão do pastor Silas Malafaia, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Malafaia criticou o programa do PSB em redes sociais. "Para ser sincera, eu nem li os tuítes do pastor Silas Malafaia. Não me sinto pressionada por ele e nem por ninguém. Eu me sinto no processo de discussão democrática. O nosso programa é respeito aos direitos da pessoa. Os direitos dos que creem e dos que não creem", disse Marina.
Ela disse também que a própria equipe de governo foi quem fez as modificações, não ela. "As pessoas podem até não acreditar. Já tem preconceito pelo fato de eu ser evangélica".
Marina disse ainda que mesmo com as mudanças continua tendo propostas melhores para os homossexuais que as dos candidatos Aécio Neves (PSDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) e Luciana Genro (PSOL).