Professor Edivaldo Bernardes |
Professor Edivaldo Bernardes prevê novo plebiscito no período máximo de 4 anos
Três anos e cinco meses depois da realização da consulta plebiscitária sobre a divisão territorial do Pará, o coordenador do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICEPT), professor Edivaldo Bernardo, garante que a criação do Estado do Tapajós tem grandes chances de se tornar realidade em um curto período.
Ele prevê a realização de um novo plebiscito somente na área em que deverá ser implantado o novo Estado no período máximo de quatro anos. “No plebiscito de 2011 percebemos que a população em massa votou Sim ao Tapajós. Em toda a região oeste do Pará foi mais de 94% da adesão a emancipação do Tapajós. Por conta disso sempre houve uma cobrança da população. Algumas pessoas chegam a perguntar: E agora? Nós perdemos e ficou por isso mesmo?”, observa o coordenador. Para o professor Edivaldo Bernardo, o plebiscito realizado em todo o Pará foi injusto, por conta da região de Belém ter mais votos do que o Baixo e Médio Amazonas. Por isso, segundo ele, o ICEPT buscou novos caminhos para a população ainda continuar a sonhar com a emancipação política. “Esse sonho está com base no Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) e também na PEC que o deputado Lira Maia protocolou no Congresso Nacional, onde está tramitando. É outro caminho que tem como proposta mudar a lei para que possamos fazer um novo plebiscito somente na área interessada e, não mais no Estado inteiro”, declarou.
Caso as consultas populares voltem a acontecer em um Estado inteiro, de acordo com o professor Edivaldo, o Brasil nunca mais terá uma nova Unidade Federativa por conta das capitais votarem contra a emancipação. Ele destaca que o ICEPT está procurando de todas as formas conseguir 1,5 milhão de assinaturas, através de um abaixo-assinado. “Já distribuímos mais de 1 milhão de fichas na região toda, assim como no Amazonas, no Amapá, Roraima e Tocantins. Isso é para que a gente possa coletar na região e em outros estados. Embora a gente possa coletar em todo o Brasil, mas em cinco estados a gente terá 0,3% do eleitorado”, enfatiza.
PREVISÃO: O professor Edivaldo Bernardo acredita que até o final deste ano seja possível conseguir a quantidade de assinaturas, para que o abaixo-assinado seja protocolado no Congresso Nacional. “Se a PEC que está tramitando passar primeiro que o PLIP, essas assinaturas serão importantes para ajudar na aprovação do projeto no plenário da Câmara Federal”, ressalta.
SONHO: Para o professor Edivaldo Bernardo, o importante é que as coisas não morreram e o sonho de criação do Estado do Tapajós, não acabou. As possibilidades de emancipação agora, segundo ele, são maiores do que antes do plebiscito de 11 de dezembro de 2011.
“Agora as autoridades sabem que não é apenas um grupo de políticos que quer a emancipação, mas toda a população do Oeste do Pará. A gente espera que no máximo em três ou quatro anos seja realizado um novo plebiscito somente na área de interesse, para que o Estado do Tapajós seja de fato criado”, prevê Edivaldo Bernardes. Fonte: RG 15/O Impacto
Três anos e cinco meses depois da realização da consulta plebiscitária sobre a divisão territorial do Pará, o coordenador do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICEPT), professor Edivaldo Bernardo, garante que a criação do Estado do Tapajós tem grandes chances de se tornar realidade em um curto período.
Ele prevê a realização de um novo plebiscito somente na área em que deverá ser implantado o novo Estado no período máximo de quatro anos. “No plebiscito de 2011 percebemos que a população em massa votou Sim ao Tapajós. Em toda a região oeste do Pará foi mais de 94% da adesão a emancipação do Tapajós. Por conta disso sempre houve uma cobrança da população. Algumas pessoas chegam a perguntar: E agora? Nós perdemos e ficou por isso mesmo?”, observa o coordenador. Para o professor Edivaldo Bernardo, o plebiscito realizado em todo o Pará foi injusto, por conta da região de Belém ter mais votos do que o Baixo e Médio Amazonas. Por isso, segundo ele, o ICEPT buscou novos caminhos para a população ainda continuar a sonhar com a emancipação política. “Esse sonho está com base no Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) e também na PEC que o deputado Lira Maia protocolou no Congresso Nacional, onde está tramitando. É outro caminho que tem como proposta mudar a lei para que possamos fazer um novo plebiscito somente na área interessada e, não mais no Estado inteiro”, declarou.
Caso as consultas populares voltem a acontecer em um Estado inteiro, de acordo com o professor Edivaldo, o Brasil nunca mais terá uma nova Unidade Federativa por conta das capitais votarem contra a emancipação. Ele destaca que o ICEPT está procurando de todas as formas conseguir 1,5 milhão de assinaturas, através de um abaixo-assinado. “Já distribuímos mais de 1 milhão de fichas na região toda, assim como no Amazonas, no Amapá, Roraima e Tocantins. Isso é para que a gente possa coletar na região e em outros estados. Embora a gente possa coletar em todo o Brasil, mas em cinco estados a gente terá 0,3% do eleitorado”, enfatiza.
PREVISÃO: O professor Edivaldo Bernardo acredita que até o final deste ano seja possível conseguir a quantidade de assinaturas, para que o abaixo-assinado seja protocolado no Congresso Nacional. “Se a PEC que está tramitando passar primeiro que o PLIP, essas assinaturas serão importantes para ajudar na aprovação do projeto no plenário da Câmara Federal”, ressalta.
SONHO: Para o professor Edivaldo Bernardo, o importante é que as coisas não morreram e o sonho de criação do Estado do Tapajós, não acabou. As possibilidades de emancipação agora, segundo ele, são maiores do que antes do plebiscito de 11 de dezembro de 2011.
“Agora as autoridades sabem que não é apenas um grupo de políticos que quer a emancipação, mas toda a população do Oeste do Pará. A gente espera que no máximo em três ou quatro anos seja realizado um novo plebiscito somente na área de interesse, para que o Estado do Tapajós seja de fato criado”, prevê Edivaldo Bernardes. Fonte: RG 15/O Impacto