- O IBAMA embargou 15,8 mil hectares de desmatamentos ilegais, desde o início da Operação Onda
Verde, no Pará. Nas quatro frentes de fiscalização no estado, os agentes federais ainda aplicaram R$ 77,6 milhões em multas, apreenderam 18,1 mil metros cúbicos de madeira (cerca de 730 caminhões cheios), quatro caminhões, quatro tratores, oito balsas e cinco empurradores. "Estamos no meio do novo período de medição do desflorestamento na Amazônia, cujo calendário começou em agosto de 2012 e vai terminar em julho de 2013. Estas regiões onde o Ibama atua apresentaram alertas de desmatamento significativos, estão liderando o processo de degradação da floresta no Pará e serão penalizadas", explica o superintendente do IBAMA no Pará, Hugo Américo.Os embargos aplicados pelo Ibama nas frentes da Onda Verde em Anapu, Uruará, Novo Progresso e, mais recentemente, Santana do Araguaia, além de cessarem o avanço dos desmates em cada área fiscalizada, impedem que os posseiros obtenham a regularização fundiária das terras que reivindicam. "Mas também prejudicam os municípios porque a destruição das florestas os leva à lista dos maiores desmatadores do Ministério do Meio Ambiente, trazendo sanções como o corte dos financiamentos oficiais", diz Hugo.No caso de Santana do Araguaia, a primeira frente da Onda Verde no sudeste paraense, o município deixou a lista dos campeões em desmatamento ano passado. Com a medida, passou a ter prioridade em ações de incentivo econômico e fiscal, planos, programas e projetos da União, principalmente os relacionados à consolidação da produção florestal. "Mas se o município não mantiver os avanços, pode retornar à lista. É necessário o envolvimento de todos para garantir os avanços já conquistados", defende o superintendente.
A Onda Verde em Santana conta com apoio de fiscais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema/PA). Em 20 dias de fiscalização, o Ibama já aplicou R$ 3,9 milhões em multas e identificou um plano de manejo florestal fraudulento envolvido em esquemas para esquentar madeira ilegal na região. Além de embargado, o empreendimento florestal teve os 3,1 mil metros cúbicos de créditos de madeira que movimentou irregularmente estornados no Sisflora. No oeste paraense, o Ibama combate principalmente os danos ambientais provocados pela pecuária ilegal, em Novo Progresso, e pela exploração irregular de madeira, em Anapu e Uruará. Nestas regiões, que lideram as apreensões de madeira ilegal, o instituto já realizou doações sumárias de cerca de cinco mil m³ de toras para pequenos produtores rurais de Pacajá, Anapu e Senador José Porfírio; 900 m³ para a prefeitura de Uruará e dois mil m³ para a organização benemérita Cáritas, em Belém. A madeira doada pelo Ibama deverá ser aplicada em ações sociais, conforme os projetos apresentados pelas entidades ao instituto. As equipes de fiscalização da Onda Verde, que contam com apoio de helicópteros, homens do Batalhão de Polícia Ambiental e Força Nacional, prosseguem sem interrupção no Pará até o final de 2013. Novas frentes poderão ser montadas em outros municípios, de acordo com os resultados dos alertas de desmatamento do sistema Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com o Ibama que monitora por satélite a Amazônia Legal. Nelson Feitosa Ascom Ibama/PA
Verde, no Pará. Nas quatro frentes de fiscalização no estado, os agentes federais ainda aplicaram R$ 77,6 milhões em multas, apreenderam 18,1 mil metros cúbicos de madeira (cerca de 730 caminhões cheios), quatro caminhões, quatro tratores, oito balsas e cinco empurradores. "Estamos no meio do novo período de medição do desflorestamento na Amazônia, cujo calendário começou em agosto de 2012 e vai terminar em julho de 2013. Estas regiões onde o Ibama atua apresentaram alertas de desmatamento significativos, estão liderando o processo de degradação da floresta no Pará e serão penalizadas", explica o superintendente do IBAMA no Pará, Hugo Américo.Os embargos aplicados pelo Ibama nas frentes da Onda Verde em Anapu, Uruará, Novo Progresso e, mais recentemente, Santana do Araguaia, além de cessarem o avanço dos desmates em cada área fiscalizada, impedem que os posseiros obtenham a regularização fundiária das terras que reivindicam. "Mas também prejudicam os municípios porque a destruição das florestas os leva à lista dos maiores desmatadores do Ministério do Meio Ambiente, trazendo sanções como o corte dos financiamentos oficiais", diz Hugo.No caso de Santana do Araguaia, a primeira frente da Onda Verde no sudeste paraense, o município deixou a lista dos campeões em desmatamento ano passado. Com a medida, passou a ter prioridade em ações de incentivo econômico e fiscal, planos, programas e projetos da União, principalmente os relacionados à consolidação da produção florestal. "Mas se o município não mantiver os avanços, pode retornar à lista. É necessário o envolvimento de todos para garantir os avanços já conquistados", defende o superintendente.
A Onda Verde em Santana conta com apoio de fiscais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema/PA). Em 20 dias de fiscalização, o Ibama já aplicou R$ 3,9 milhões em multas e identificou um plano de manejo florestal fraudulento envolvido em esquemas para esquentar madeira ilegal na região. Além de embargado, o empreendimento florestal teve os 3,1 mil metros cúbicos de créditos de madeira que movimentou irregularmente estornados no Sisflora. No oeste paraense, o Ibama combate principalmente os danos ambientais provocados pela pecuária ilegal, em Novo Progresso, e pela exploração irregular de madeira, em Anapu e Uruará. Nestas regiões, que lideram as apreensões de madeira ilegal, o instituto já realizou doações sumárias de cerca de cinco mil m³ de toras para pequenos produtores rurais de Pacajá, Anapu e Senador José Porfírio; 900 m³ para a prefeitura de Uruará e dois mil m³ para a organização benemérita Cáritas, em Belém. A madeira doada pelo Ibama deverá ser aplicada em ações sociais, conforme os projetos apresentados pelas entidades ao instituto. As equipes de fiscalização da Onda Verde, que contam com apoio de helicópteros, homens do Batalhão de Polícia Ambiental e Força Nacional, prosseguem sem interrupção no Pará até o final de 2013. Novas frentes poderão ser montadas em outros municípios, de acordo com os resultados dos alertas de desmatamento do sistema Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com o Ibama que monitora por satélite a Amazônia Legal. Nelson Feitosa Ascom Ibama/PA