Valter de Carvalho estava com Paulinho no bar cerca de uma hora antes da execução do crime
Na manhã de quarta-feira, ambos teriam chegado juntos, sendo que Valter de Carvalho levantou várias vezes da cadeira e saía até a porta do bar, aparentando nervosismo. Em dado momento, ambos discutiram e, de repente, Valter teria se levantado, sacado uma arma e efetuado um disparo certeiro na cabeça de “Paulinho”, que caiu inerte e sem vida. O projétil transfixou a cabeça dele.
“Piauí”, ao ouvir o primeiro disparo, disse que se agachou atrás de um balcão, pensando se tratar de um pistoleiro. Após alguns breves segundos, o dono do bar contou ter ouvido outro barulho de tiro, desta vez, do lado de fora do bar. Quando saiu para checar o que tinha acontecido, se deparou com o corpo de Valter de Carvalho na calçada. “Foram dois tiros muito rápidos. Ouvi um, me abaixei e, em seguida, mais um tiro. Quando sai pra ver o que tinha acontecido, ele estava morto e o sangue escorrendo na calçada”, narra o comerciante. No palco do crime apareceu uma adolescente de 15 anos que disse ser a namorada de “Paulinho”. Chorando muito, ela teria confirmado que estava convivendo com ele há três meses. Populares chegaram a comentar que a relação com a mulher teria sido o pivô da discussão entre o militar e “Paulinho”.
A arma usada no crime, uma pistola calibre 9 milímetros de uso exclusive do Exército Brasileiro, deve ser periciada, assim como, as razões pelas quais o militar estava usando, já que estava de folga e fora do quartel.
Exército: O homicídio, seguido de suicídio de Paulo Henriques de Souza Santos e do sargento Valter Cristiano de Carvalho deve ser investigado paralelamente pelo Exército Brasileiro (EB). A informação partiu do primeiro tenente Tiago de Paula, que entre outras coisas, comentou que deve ser aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do episódio. O trabalho de investigação deve ser feito com o apoio da Inteligência do EB.
Fonte: Diário do Pará