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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Belo Monte se abre aos fornecedores paraenses.

A Federação das Indústrias do Estado do Pará, através da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores, assinou terça-feira (5) pela manhã com a Norte Energia, o pool de empresas vencedoras da licitação para construção da hidrelétrica de Belo Monte, convênio destinado a promover a aproximação do empreendimento com o empresariado paraense e, com isso, impulsionar a compra de bens e serviços de fornecedores locais.
No mesmo encontro, realizado pela manhã no auditório Albano Franco e, à tarde, no salão de eventos do edifício sede da Fiepa, ficou acertada também a implantação de uma unidade da Redes na cidade de Altamira como forma de agilizar o atendimento dos empresários locais e dos municípios da região. O presidente da Fiepa, José Conrado Azevedo Santos, destacou o volume dos investimentos projetados para Belo Monte, em torno de R$ 26 bilhões.
“Nunca, na história, o Pará recebeu um montante tão expressivo de investimentos em apenas quatro anos”, afirmou José Conrado.
Acrescentou que a Federação das Indústrias se posicionou desde o início a favor do empreendimento e ressaltou que, “com essa obra gigantesca”, o Pará mais uma vez se apresenta para fortalecer a economia do país. “Mas é indispensável que os grandes projetos retribuam a nossa contribuição, buscando fazer aqui as suas compras de bens e serviços e atuando no sentido de internalizar o máximo possível de benefícios econômicos e sociais”, enfatizou.
ENERGIA
Diretores e representantes da Norte Energia e do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsáveis pelo complexo hidrelétrico de Belo Monte – o primeiro como empreendedor, e o segundo como executor –, apresentaram a mais de 200 empregados de diversos setores as demandas de implantação da usina, bem como cronograma e políticas de fornecimento.
O diretor administrativo do CCBM, Marcos Sordi, disse que o consórcio já está fazendo muitos e bons negócios com empreendedores paraenses, mas ressaltou que há ainda um grande potencial de oportunidades a ser explorado. Hoje, segundo Marcos Sordi, as compras locais já representam 66% dos negócios da empresa.
O coordenador geral do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (Fort Xingu), Valdir Antonio Narzetti, disse que a maior aproximação da Norte Energia e do CCBM com o empresariado paraense deve trazer resultados benéficos para a região, tanto em termos econômicos quanto no aspecto social. O Fort Xingu, que hoje abriga mais ou menos 170 entidades, foi criado na fase inicial do projeto Belo Monte para fazer um trabalho de mobilização social em apoio ao empreendimento.
Fonte: (Diário do Pará)