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sábado, 19 de maio de 2012

Vereadores de AL são presos suspeitos de participarem de organização criminosa

A população de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió (AL), comemorou a decisão inédita de prender vereadores da cidade. Eles são suspeitos de se beneficiarem da venda de um terreno. Sete, do total de dez vereadores, participavam de uma sessão na Câmara quando foram presos. Os três que haviam faltado ao trabalho conseguiram fugir e estão sendo procurados pela polícia. O Ministério Público também pediu a prisão preventiva do prefeito Toninho Lins. Segundo as investigações, ele é o chefe da organização criminosa.
O grupo teria fraudado a venda de uma fazenda com 250 hectares. A área foi desapropriada pela prefeitura e comprada por uma empresa por R$ 700 mil. Corretores da região avaliaram o terreno em 22 milhões de reais. Com o negócio, a empresa pagou pelo m² apenas R$ 0,27.O super desconto, teria rendido ao prefeito R$ 1 milhão. Os vereadores levaram cinco lotes cada um, além de cargos comissionados na prefeitura. Milton Pontes, um dos vereadores presos, negou a denúncia.
O Ministério Público também pediu a prisão do dono da empresa, que está foragido.
Se o prefeito for afastado, quem assume é a vice dele, a única que não foi acusada de envolvimento no esquema. Já na câmara, os suplentes dos vereadores devem assumir os cargos. (R7)