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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fux, a surpresa no julgamento do recurso de Jader

Fux: Jader e os jaderistas não esperavam que ele - justamente ele -
fosse embarcar na canoa do ministro Joaquim Barbosa
Aliados muito próximos de Jader Barbalho não contavam, nem por hipótese, com o voto contrário de um dos ministros presentes à sessão de ontem, que retardou ainda mais uma decisão sobre as pretensões do ex-deputado de voltar ao Senado.
Jamais, nunca antes, em tempo algum os aliados de Jader contavam que o ministro Luiz Fux fosse votar, justamente, em defesa da tese do ministro-relator, Joaquim Barbosa, para quem a questão relativa ás pretensões de Jader já está preclusa, porque em outubro de 2010, quando o STF julgou o Recurso Extraordinário (RE 631102), do ex-deputado, foi mantida a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o declarou inelegível com base em dispositivo da Lei da Ficha Limpa.
“Houve uma opção do tribunal por uma solução do caso por meio de um dispositivo regimental, de sorte que houve a conclusão do julgamento”, afirmou o ministro Luiz Fux.
Por que a surpresa dos jaderistas com Fux?
Porque foi justamente dele o voto decisivo para que, no julgamento de março, a Lei da Ficha Limpa fosse tornada inválida para a disputa eleitoral do ano passado.
O que mostra que, para Fux, aquele julgamento, o de março, foi um.
E o julgamento de agora foi outro.