Ao defender a reorganização geográfica do país, ele disse em Plenário,no Senado, que a redivisão de estados, especialmente da Região Norte, na Amazônia, favorece o desenvolvimento – a exemplo do que aconteceu com o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Tocantins. A emancipação trará desenvolvimento. A posição contrária à divisão daquele estado por parte de alguns segmentos, ressaltou Mozarildo, deve-se a questões políticas. Para ele, não há justificativa que impeça a divisão do Pará. O senador informou que estudo da Consultoria do Senado afirma não haver aspectos que possam causar prejuízo à população ou ao governo federal. O estado do Pará, lembrou, possui território equivalente ao dos sete estados do Sul e Sudeste juntos. Na avaliação do senador, o modelo de gestão do país não contribui com a redução das desigualdades sociais e regionais, como prevê a Constituição. As políticas públicas, segundo ele, são destinadas a estados com maior número de eleitores. Por isso, continuou, a Região Norte não é atingida, pois possui 15 milhões de habitantes. Na hipótese de o resultado do plebiscito ser favorável à divisão do Pará, o Congresso Nacional precisará ainda aprovar projeto de lei complementar para regulamentar o assunto.
A decisão democrática deverá ser acatada.
A decisão democrática deverá ser acatada.