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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Plantão Policial


Acusados de estupro já estão atrás das grades
A determinação do delegado geral Nilton Barreto Athayde é o combate sistemático ao crime tanto na capital como no interior e o resultado desta ação estão nos mandados de prisão cumpridos com a retirada de circulação de criminosos que vinham apostando na impunidade para continuar livres.
Foi assim que policiais civis lotados na Delegacia de Polícia Civil no município de Uruará prenderam Aldair José Meira dos Santos, acusado de estuprar uma criança no ano de 2003, em Uruará. Ele foi preso a 30 km do município, quando trabalhava em uma lavoura de cacau, como se nada tivesse acontecido, uma vez que devido à distância sentia-se impune.
Segundo o inquérito policial, Aldair José está sendo acusado de ter estuprado sua sobrinha de apenas oito anos de idade, que morava com sua mãe no município de Medicilândia. Por outro lado, o pai da criança também está sendo acusado de abusar sexualmente de sua enteada, estando com sua prisão preventiva decretada pelo juiz da comarca de Uruará.
O segundo caso envolve Franciclei Rufino Moura, conhecido por “Ciclei”, de 24 anos, acusado de ter estuprado sua prima, de apenas quatro anos, tendo sido preso em flagrante após o pai da vítima ligar para a Polícia e informar o ocorrido. Segundo a polícia, o acusado, aproveitando-se da confiança de seus familiares e quando os mesmos não estavam presentes, forçou a criança, que em prantos, foi socorrida pelo pai, que é primo em primeiro grau de “Ciclei”.
PRISÃO
“Ciclei” foi preso pelo delegado Manoel do Espírito Santo e investigadores Silvio Alex e José Tadeu, estando à disposição da Justiça.
Paquinha' mata "Índio' por causa de tatu
Ninguém conseguiu explicar que tipo de cachaça o lavrador Valdir Fernandes Moreira de 38 anos conhecido como Paquinha “fumou” para tirar a vida do seu melhor amigo de copo, conhecido como “Índio”, fato ocorrido no travessão do Zero no município de Uruará, região sudoeste do Pará.
O crime aconteceu após um dia de trabalho duro numa lavoura de cacau, onde trabalhavam os “amigos” e que depois da labuta passaram a ingerir algumas garrafas de cachaça “da boa”, mas sem aquele tradicional tira-gosto comum neste tipo de bebedeira.
Os investigadores Sílvio, Alex e José Tadeu, informados do crime, conseguiram prender em flagrante delito “Paquinha”, que ainda estava em estado etílico avançado e que, depois de curar a “carraspana”, detalhou até onde se lembrava do que fez com o amigo de copo.
Ele contou ao delegado Manoel do Espírito Santo que depois de quatro horas ingerindo a “pura”, convidou outro amigo conhecido como “Otávio” para irem a seu barraco comerem um “tatu”, que Índio teria caçado, mas ao chegarem no local “Índio” se recusou a dividir a caça com o convidado do amigo, começando uma discussão.
Como os homens estavam embriagados, o desforço físico foi uma questão de tempo e “Índio” desferiu um cruzado de esquerda no rosto do acusado, que revidou desferindo uma certeira facada no tórax do “colega de copo”, atingindo-lhe o coração e matando-o instantaneamente.
Sem ter como fugir, o acusado permaneceu no barraco enquanto vizinhos comunicavam a Polícia Civil, que o encontrou ainda no interior da casa, velando o corpo do homem que assassinou.
Bandido é reconhecido e preso com parceiro
Até que ponto vai a audácia de um criminoso? Na tentativa de prestar solidariedade a outro bandido, preso por violar a condição, a Polícia Civil recolheu à cadeia pública da Delegacia de Polícia Civil de Uruará Wesley dos Santos Lemos de 20 anos, conhecido como “Tetéu”.
O preso, de acordo com os policiais, é acusado de cometer vários assassinatos no município de Altamira e na cidade de Macapá, sendo que em Altamira foi reconhecido pelo homicídio ocorrido no final do ano passado em que foi vítima Apolinário Ferreira de Araújo, conhecido por “Polim”.
A vítima foi assassinada com cinco tiros, disparados por “Tetéu”, fato que revoltou a população de Altamira à época do crime, devido a vítima ser benquista na sociedade. O motivo do crime praticado pelo pistoleiro foi qualificado pela polícia como fútil.
Logo após o crime, o acusado se escondeu e, no fim de semana que passou, teve a “cara de pau” de se dirigir à delegacia do município de Uruará, na região Sudoeste do Pará, para visitar um conhecido seu de apelido “Itaituba”, que também estava preso por estar violando sua condicional.
Pensando que estava impune, Wesley dos Santos Lemos apareceu na unidade policial para prestar sua “solidariedade” a “Itaituba”, que havia saído há poucos dias da cadeia por assalto à mão armada, e acabou preso por ter sido encontrado fora do horário previsto pela Lei das Execuções Penais.
COMPANHIA
Quando esperava a permissão para visitar o amigo, “Tetéu” foi reconhecido por uma testemunha ocular como autor dos disparos que ceifaram a vida do homem conhecido carinhosamente por “Polim” em Altamira. Dessa forma, “Tetéu” acabou fazendo companhia ao amigo na cadeia.