As duas irmãs, que são enfermeiras, foram autuadas em flagrante pelo Delegado Lenoir Cunha, da DOA - Delegacia de Ordem Administrativa, da DIOE, pela prática de crime contra a saúde pública (Artigo 273 do Código Penal Brasileiro) que prevê pena de 10 a 15 anos de reclusão.
Nas residências de Maria de Fátima e Maria Celina, localizadas no conjunto residencial Paraíso dos Pássaros, quadra 42, números 18 e 21, os policiais apreenderam centenas de caixas de medicamentos, alguns com prazo de validade vencido, além de seringas, mangueiras para aplicação de soro, agulhas, algodão, e materiais usados em cirurgias, como tesouras, lâminas de bisturi, luvas de látex e pinças.
Maria Celina é funcionária do Posto de Saúde da Família, vinculado à SESMA (Secretaria Municipal de Saúde), situado no Distrito de Outeiro, em Belém/PA. Já Maria de Fátima é ex-servidora do Pronto Socorro Municipal do Guamá.
Inicialmente as duas irmãs admitiram que vendiam as vacinas contra a nova Gripe, mas depois passaram a negar, alegando que ajudavam a comunidade, aplicando gratuitamente as doses. Maria Celina afirmou que ganhou o material encontrado em sua casa, mas não explicou, de forma convincente, como a vacina contra a nova Gripe foi parar em sua casa e na residência da irmã. Elas permanecerão presas à disposição da Justiça.
Fonte: Blog do Hitamar