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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

“Taradão” enfrenta júri popular no dia 30 de abril

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, teve seu julgamento marcado para o próximo dia 30 de abril. Taradão é o único dos acusados que ainda não sentou no banco dos réus, e será julgado na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O fazendeiro recorreu diversas vezes às instâncias superiores contra a sentença de pronúncia, para tentar evitar o julgamento pelo tribunal do júri. Taradão será julgado um dia antes do terceiro julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, outro acusado de mandar matar a missionária. Bida teve seus dois primeiros julgamentos anulados, tendo sido condenado no primeiro e inocentado no segundo. As sessões dos julgamentos estão previstas para iniciar às 8h, no plenário do júri da capital “Elzaman Bittencourt”, localizado na Cidade Velha. Quem sustentará a tese de homicídio doloso qualificado será o promotor de justiça Edson Souza, que atuará em conjunto com os advogados Otton Fon Filho e João Batista Gonçalves Afonso, representando entidades de Direitos Humanos. A defesa ficará a cargo dos advogados Jânio Siqueira e Eduardo Imbiriba. Atualmente, Taradão está em liberdade e deve ser comunicado de seu julgamento por meio de carta precatória no município de Altamira, onde possui residência fixa