A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta quarta-feira (14) os novos números da Gripe A no Pará. O Vírus Influenza A (H1N1) circula no Estado desde junho, com evolução leve e boa resolução na maioria dos casos. Até o momento foram notificados 579 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 168 foram confirmados como Influenza A H1N1 pelo laboratório de referência; 41 confirmados por critério clínico epidemiológico; 277 descartados e 93 aguardam resultado de laboratório. Dos casos confirmados, seis evoluíram para óbito, com resultado positivo para H1N1.De acordo com a atualização (em 5 de agosto) do protocolo de manejo clínico do paciente suspeito ou confirmado de influenza de qualquer origem viral, é obrigatória a notificação dos casos que apresentem Síndrome Respiratória Aguda Grave. Para a análise, são considerados como SRAG os casos que atendem ao critério clínico (febre superior a 38º C, tosse e falta de ar) e que foram hospitalizados.Os profissionais das redes pública e privada são orientados para atender, avaliar e notificar imediatamente a ocorrência de casos suspeitos de Doença Respiratória Aguda Grave à Divisão de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde do Município (Sesma), e à Coordenação de Vigilância à Saúde da Sespa.Prevenção - Casos leves ou moderados, suspeitos ou confirmados, devem ficar em casa, utilizando máscara por sete dias a partir do aparecimento dos primeiros sintomas para pacientes maiores de 12 anos e 14 dias para menores de 12 anos. Os contatos domiciliares podem continuar suas atividades e, caso apresentem sintomas, devem buscar também assistência médica.No momento, o importante é a realização de medidas preventivas não farmacológicas e o diagnóstico e acompanhamento dos casos suspeitos. O exame laboratorial para diagnóstico específico da influenza A somente deve ser realizado de acordo com avaliação da vigilância epidemiológica e do médico assistente, nos casos de doença respiratória aguda grave. E o uso de antiviral específico é somente para casos com risco de gravidade, após avaliação médica. Os demais casos devem utilizar medicação sintomática. É importante ressaltar que o uso indiscriminado da medicação pode induzir à resistência do vírus influenza.É importante manter medidas de prevenção para toda a população, como: cobrir a boca e o nariz ao espirrar, usar lenço descartável, não compartilhar copos, talheres, objetos e alimentos; lavar as mãos com água e sabão frequentemente e evitar permanecer em ambientes aglomerados.As gestantes merecem mais cuidados quanto às medidas de prevenção e acompanhamento dos casos suspeitos. Não há necessidade de afastamento das atividades rotineiras. Mas quando a grávida atuar de maneira direta com o público, principalmente em ambientes fechados, a sugestão é o remanejamento para outros setores.